Basta.
Depois de três horas de espera, há várias coisas que me parecem substancialmente mais claras. Destas, contudo, destaca-se uma: tenho que começar a ter noção de que a vida dos outros não 'depende' da minha. É um facto consumado - não oscila consoante a minha aceitação. Neste sentido, parece-me lógico acrescentar outra constatação-a-poder-de-carvão: a minha vida não pode 'depender' da dos outros. Não é hermética (a constatação). Não é obscura. Não é nada. Mas já cá devia ter chegado há muito. E é imperdoável não o ter feito.
Começa aqui o meu processo de independência (sem quaisquer aspas) - porque, sim, a independência é um processo. Lento. Entediante até à náusea. Mas, sobretudo, doloroso.
(Seja.)
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