domingo, janeiro 16, 2005

Do caderno para o blog.

[...] Começa o relambório sobre Middle English. Fala-nos, agora, em evolução provocada de sons vocálicos. Fala-nos do "aesh" (ae). "Suck my 'aesh'." Deu-se uma abertura. Ai, ai... Agora fala-nos do /ü/ e das evoluções. Só penso no intervalo do café. Mas por que raio não se pode fazer este seminário por videoconferência? Melhor! Fazer o seminário por e-mail - enviava-nos os textos e acabava por aí. Ninguém perdia tempo e éramos todos mais felizes. Posso parecer excessivamente revoltado ou cáustico, mas irrita-me que as pessoas não se apercebam da [in]utilidade dos seminários que dão. Só isso. Eu não quero saber da pronúncia em Middle English! Pois se, muitas vezes, temos dúvidas em relação à pronúncia actual, quanto mais saber da pronúncia há uns séculos atrás. Labialização?! Who cares!!

Agora fala-nos de /a/. Eu não quero saber!!! Olhem-me esta frase: "[...] no sul, temos evolução para /ó/; no norte temos evolução para /á/." Sabes o que é que eu te digo? Quero lá saber da "gaat" ou da "stan". Argh. Estou praticamente a entrar em desvario. Isto é totalmente intragável. Ditongos que monotongam? Monotongam?? Não é normal. Vogais breves e /ü/ (as in "tenho o cü à mostra"). Á posterior passa a anterior.

Alongamentos das vogais. O i breve alonga. Eu estou a desesperar. Total e absolutamente. Falta meia-hora para o intervalo para café. Não sei se aguentarei até lá. [...]