terça-feira, julho 26, 2005

Paleotextos (3).

uma noite em lisboa.

bebo tanto que deixo de saber
onde estou, que me esqueço de
que estou vivo. e as caras que vejo
são todas iguais e as vozes que
oiço são todas a tua. tento achar-te
entre a multidão do páginas tantas.
a minha cabeça gira.

(onde estás?)