terça-feira, maio 25, 2004

In barbaros.

Atiro-te - rapidamente e antes de sair - para dentro da minha mala, na esperança de que me atenues o marasmo desta tarde. Já na sala, enquanto tudo ainda é silêncio, pego em ti e corro as tuas páginas - fascino-me com o que leio, com as palavras que sei que foram as tuas. Aproveito cada minuto da reclusão deste sítio abafado para te ler; aproveito cada minuto até que chegue a barbárie e me veja forçado a guardar-te.

(Forçado a prescindir da bênção que é ler-te, ainda que apenas por umas horas.)