O ataque dos 'nhónhís'.
Nas minhas incursões domingueiras pelo maravilhoso mundo da TV Cabo, acabo por ir sempre parar (já dizia o outro, 'same Bat-time, same Bat-channel') a um programa maravilhoso chamado 'Querido, mudei a casa!' - não sei se tem vírgula ou não, mas achei por bem pespegá-la. Ora, dizia eu, da observação que tenho feito do simpático programa, tenho vindo a extrair algumas conclusões que, não sendo propriamente impressionantes, não deixam de ser relativamente engraçadas. Entre estas conta-se a seguinte: as casas que vão ao 'Querido, mudei a casa!' não precisam de ser mudadas. Confuso? Eu explico: não há reparações a fazer, as remodelações feitas são mínimas e, constatação das constatações, as pessoas escolhidas para participar são sempre (e os adjectivos seguintes, à excepção do último, não existem 'na natureza'): a) betíssimas, b) benzézimas e c) extraordinariamente irritantes. Vamos lá fazer a soma das partes - não havendo necessidade de remodelações nas divisões escolhidas para o programa, não havendo propriamente grandes entraves financeiros da parte de quem é escolhido (e é de salientar que, como nos diz a ex-TVI Sofia Carvalho, todos os objectos usados na decoração da divisão, assim como o trabalho dos técnicos, são oferta do programa), por que raio é que o programa se chama 'Querido, mudei a casa!', hum?
A solução está já ali à esquina - mudança de nome do programa (com efeito imediato) para uma das três propostas seguintes:
1. 'Tia, mudei a casa - agora, me beije, boba!';
2. 'Querido, mudei a casa que não precisava de ser mudada...';
3. 'Bernardo, quero uma sala nova: concorra lá àquele p'ograma!'.
Para a semana, se não remodelarem um T6 na Lapa, deixo de ver.
Tenho dito.
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