quinta-feira, janeiro 19, 2006

Ficção (30).

Pegas no telemóvel que nunca desligas e escreves "Tenho saudades do teu pescoço, dos teus lábios, das tuas mãos, do teu peito. Ainda penso em ti quando adormeço e quando acordo."

(Hesitas.)

Voltas com o cursor atrás e apagas todos os caracteres que encontras. Reescreves um "Parabéns! Espero que passes um dia óptimo!" lacónico e guardas para ti as saudades que lhe ias dizer que tinhas e a falta que ele te faz.