A Maria José.
Há minutos, enquanto bebia o segundo copo de café frio da noite, lembrei-me da Maria José, irmã da T., que me apertava muito em miúdo, me dava beijos na cara e me dizia
- Ah, meu rico menino!
com um dos tons mais exclamativos e sinceros que ouvi até hoje. É claro que os miúdos nunca gostam destas atenções. Agora, a quinze ou dezasseis anos dessa idade, recordo-a com um sorriso enquanto vejo o cursor a piscar no ecrã. Há muito tempo que não vejo a Maria José. Mas espero que esteja bem - ela merece.
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