Ficção (50).
Sentaste-te à minha frente com um café na mão. Disseste baixo que a minha letra tinha mudado
(conhecia-la dos post-its e das folhas que povoavam a mesa do escritório)
e que era bom ver-me. Com o sol a bater-me na cara, podia ter acreditado. Mas conhecia-te muito bem e o tempo dos teus milagres tinha sido gasto - e eu com ele.
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