Dose diária recomendada.
Foi a minha flatmate que me viciou no Doraemon e bastou um episódio para ficar apanhado por esta série. Não é que a história seja particularmente fascinante: Doraemon é um gato-robô vindo do futuro, azul por razões que envolvem o choque de as suas orelhas terem sido comidas por ratos (já repararam que ele não tem orelhas, certo?), que ajuda Nobita numa série de problemas "característicos" na vida de puto. Nobita gosta de Shizuka, uma gaja sonsa e chata como o caraças que está sempre a tomar banho (obsessiva compulsiva?) e é atormentado por Gigante (típico bully com aspirações a cantor) e Suneo (o menino rico lá do sítio). Para a hercúlea tarefa de ajudar Nobita - que, diga-se, é um bocado nabito -, Doraemon usa o seu bolsillo mágico (cf. bolsa na barriga do bicho) do qual saca, com listeza apropriada, invenções rocambolescas adequadas a cada circunstância complicada (leia-se "sarilho") em que Nobita se encontra. E são essas invenções, esses aparelhos, que me fascinam e mantêm colado à televisão durante os cerca de vinte e cinco minutos que dura este desenho animado - porque é preciso ter-se uma imaginação francamente prodigiosa para os criar. Canal Panda, 12h30min e 19h00. A não perder.
(Escusado será dizer que quero um bolsillo mágico para o Natal, boa?)
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