sábado, novembro 26, 2005

Ontem, às 2h14mins.

Entro no prédio depois de acenar um até amanhã à R. que arranca de carro rumo a casa. Passei grande parte da noite na conversa com ela e apercebo-me de que aquilo que temos há anos, apesar dos câmbios inevitáveis com o decorrer do tempo, se mantém inalterado. Numa noite em que um cachecol não bastou e em que tiritei de frio desde a saída do cinema até ao carro, é uma constatação que me aquece.

(Comunico-lho via mensagem escrita.)

Meto a chave à porta, entro, tiro o casaco. Vou acendendo as luzes ao longo da casa

(hall, quarto, sala, cozinha)

e sento-me, por momentos, no banco do piano. Encosto a cara ao teclado.

A noite foi boa. Sim. A noite foi boa.