Ficção (37).
A três curvas de casa - e enquanto faço pisca para a esquerda -, a mulher de robe azul-turquesa segura uma caneca de café vermelha na mão e despede-se, lentamente, do sítio onde viveu durante quarenta anos e ao qual não tornará. Quando vê que a vejo, aproxima-se do vidro e põe na cara cansada um sorriso gasto e sulcado. Levanto a mão direita, aceno-lhe invisivelmente e viro.
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