Estrelas de neutrões e torradas.
Sempre que vou a uma bomba de gasolina abastecer e estou à espera na fila para pagar, dá-me para pensar em coisas soltas. Em estrelas de neutrões. Em como somos cada vez mais. Em cachecóis coloridos. Em como sinto falta de fumar um cigarro pela arrogância e agressividade crassas de que imbuía o gesto - nunca fui um fumador muito sério. Nas torradas da cafetaria Continental. Lembro-me de cinco ou seis versos do "Quand vous mourez de nos amours", cantado pelo Rufus Wainwright. Depois pago, saio, meto-me no carro e esqueço-me do que pensei com alívio cauteloso.
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