sexta-feira, outubro 12, 2007

Ontem, às 15h23mins.

Na paragem de autocarro a cara da mulher, que parecia augurar um espirro, verte-se num choro profundo. A rapariga, que partilha com ela o banco e a espera, olha em frente, para cima, para o relógio, numa prece de que o trinta e um chegue depressa e a liberte do embaraço que é ter uma velha que chora sentada ao lado. Passa uma nuvem. A rua escurece e com ela também a paragem.