Ontem, às 15h23mins.
Na paragem de autocarro a cara da mulher, que parecia augurar um espirro, verte-se num choro profundo. A rapariga, que partilha com ela o banco e a espera, olha em frente, para cima, para o relógio, numa prece de que o trinta e um chegue depressa e a liberte do embaraço que é ter uma velha que chora sentada ao lado. Passa uma nuvem. A rua escurece e com ela também a paragem.
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