sexta-feira, outubro 31, 2008

Gulbenkian.

Andar pela rua debaixo de chuva e ter a mão esquerda quente no bolso respectivo. As ruas cheiram a limos; as pessoas pisam os passeios escorregadios com cuidado, algumas correm ao longo do asfalto espelhado. Chove mais. Tenho a água a querer entrar-me para os sapatos, mas piso as poças o mais que posso. Viro à direita e atravesso o jardim onde há gente a cortar ramos, plantas, a apanhar folhas da relva molhada. Vou subindo as lajes quadrangulares sem pressa; passo por baixo de toldos alagados e dos quais a água não foi ainda enxotada. Chego ao CAM atrasado e afogueado. Encontro-te e saímos logo a seguir; lanchamos ali ao lado.