Manhã (2).
São dez da manhã. Depois de uma reunião, faço caminho da Rua Rodrigo da Fonseca até à Rua D. Pedro V, para ir comprar chá ao sítio do costume. Um sol forte bate nos passeios estreitos e na fachada da antiga Faculdade de Ciências; uma turma de um infantário sobe-lhe os degraus, sob o olhar atento das educadoras. Atravesso para o lado oposto da Rua da Escola Politécnica, e entro no Jardim do Príncipe Real. Passo ao lado dos bancos ainda vazios, com tábuas gretadas como assento; anoto mentalmente o ritmo dúplice dos aspersores, e o cheiro a relva acabada de cortar.
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