Favoritos.
Tanto quanto me lembro, nunca tive favoritos em nada: nunca preferi uma caneta a outra, nem tive uma camisola de que gostasse mais do que das restantes; não tenho uma banda, um autor, um programa de televisão, um livro, ou sequer uma música a que esta etiqueta se cole. Gosto de muita coisa e, regra geral, de muita coisa ao mesmo tempo - um malabarismo que faço há já alguns anos, e que ou resulta muito bem ou nem por isso. Ontem, contudo, apercebi-me de que tenho pelo menos um favorito: a primeira lente que comprei para a minha máquina fotográfica: uma 35mm f/2.0, com que tiro, desde Maio de dois mil e sete até à data, quase todas as fotografias.
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