Sinalética (2).
Andei tantas vezes a apagar candeias - o pavio de um laranja-vivo fátuo, uma risca de fumo curvo acima - que as minhas mãos se queimavam nas pegas, eram cinza. Sei de cor toda a geografia que existe até ti: faço o caminho sem faróis, sem um fósforo que risque no breu da noite a forma da calçada, das ruas soltas e sinuosas, ou da porta tão familiar do teu prédio - da tua casa - quando chego.
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