Um cuco.
A música era sempre a mesma: os primeiros quatro acordes, outros quatro, depois dez. Tocava nas alturas menos esperadas, e chegava a fazer com que levasse a mão ao bolso ou aos ouvidos, por achar que tinha o iPod ligado. Depressa descobria que não, mas o reflexo era sempre aquele. Quatro acordes; outros quatro; depois dez. Lá pelo meio havia um cuco.
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