Parêntesis cinematográfico.
Não me incomoda a apatia que tomou conta de mim. Nem sequer os olhos que abrem e fecham em câmara lenta. Ou a televisão à qual tirei o som. Interessa-me dizer só isto, para que se entenda sem qualquer tropeção: não se pode perder um filme como Me and You and Everyone We Know, de Miranda July. E é preciso cautela em dose própria para não se sair dele como eu, aqui sentado no sofá, a perguntar-me se eles dormirão finalmente, se o pássaro continua na árvore, se a arca, como um coração estranho, continua a encher-se.
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