Incrível: pessoas que não me conhecem têm opinião (no geral, má) sobre mim - coisas que roçam o 'não te gramo' (e aqui prefiro a variante mais culinária 'não te gramo nem com molho de tomate'), o 'não te curto mesmo nada' e ainda, ocasionalmente, o 'tu não prestas'. Ora quando digo 'não me conhecem' quero dizer 'pessoas com quem falei duas, três vezes - pessoas com quem troquei três ou quatro
emails (se tanto) e pouco mais'. Aparentemente, isto é quanto baste para conhecer alguém.
('Tá bem. Pode ser. 'Bora nessa.)
Here's what I say: não se pode agradar a todos - por vezes, se agradarmos a um que seja, já é uma sorte (e, sem hesitações, uma bênção). Não é uma justificação - é um facto. Não estou aqui para agradar a alguém. Estou aqui. Ponto. Não rejeito
gut feelings. Agora, por favor, não me venham cá falar de 'intuição', 'impulsividade' e 'não-sei-que-mais'. Meus senhores e minhas senhoras: responsabilizem-se por aquilo que dizem e escrevem (por aquilo que sentem, já agora). Assumam a autoria. Mais que isso - cresçam e, sobretudo, desapareçam.
(Tenho dito.)