Paradeiro.
Pessoas que não vejo há anos pedem notícias minhas à minha mãe quando a encontram, e fica-se com a sensação de que é algo que transcende a mera pergunta educada, de que têm saudades minhas. A questão é: de quê, de quem? Passaram-se anos, cá está, e quem nessa altura conheceram entretanto sumiu-se. Acreditem, o meu paradeiro não podia ser mais desconhecido.